Brasil - " Gigante pela própria natureza"

Nossa riqueza cultural não é menor do que nossa beleza Natural, onde a flora e a fauna encantam o planeta.

Possuímos um clima variado e um povo extremamente  hospitaleiro, somos um país aberto para o Novo, para a Mudança,e principalmente para  a Evolução!

 

"Indivíduo é a sua memória. O que define sua personalidade são suas lembranças de infância, o que experimentou, o que sentiu. Aqueles sabores, sons, cores, fases de vida, sofrimentos, lutas, derrotas, vitórias, superações. São estas recordações da vida que definem a personalidade de cada um. Da mesma forma, é a memória coletiva que molda a vida de uma nação, que define sua cultura. É a soma destas individualidades que definem o brasileiro e o Brasil.

A preservação da cultura brasileira e de suas raízes é primordial para construção da nossa identidade. Nós somos a nossa cultura. Somos barrocos, Aleijadinhos, Sacis. Somos índios, negros, europeus. Somos cordel, maracatu, samba, atabaque, capoeira. Estamos descritos nos versos de Drummond, de Quintana, de Bilac. Somos Macunaíma. Temos as nossas Vidas Secas. Vivemos nos Sertões. Este é o nosso RG, o nosso curriculum vitae, está impresso nas digitais da alma brasileira. Só assim nos reconhecemos e seremos reconhecidos. Com uma cultura forte e viva enfrentaremos a globalização sem esquecermos que somos brasileiros."fonte :Governo Federal - BRASIL.GOV.BR

Aspectos gerais - Fonte : Embratur

O BRASIL Diminuir Fonte Aumentar Fonte
O Brasil é o maior país da América Latina. Cobrindo quase a metade (47,3%) do continente da América do Sul, ocupa uma área de 8.547.403,5 km2. É o quinto maior país do mundo depois da Federação Russa, Canadá, China e Estados Unidos. Exceto por um pequeno número de ilhas, o Brasil é constituído por uma única e contínua extensão territorial. No mapa-múndi, pode-se observar que o formato do contorno leste do Brasil está em conformidade com a curva côncava da costa oeste da África. A linha do Equador passa pela região Norte do País, próximo a Macapá; o Trópico de Capricórnio corta o País ao Sul, próximo a São Paulo.

A extensão do Brasil no sentido leste-oeste (4.319,4 km) é quase equivalente a sua maior distância no sentido norte-sul (4.394,7 km). O Brasil faz fronteira com dez países: Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela e Colômbia, ao norte; Uruguai e Argentina, ao sul; e Paraguai, Bolívia e Peru, a oeste. O Equador e o Chile são os dois únicos países do continente sul-americano que não têm divisas com o Brasil. O Oceano Atlântico estende-se por toda costa leste do País, oferecendo 7.367 km de orla marítima.

IDIOMA

O português é o idioma nacional, mas o português falado no Brasil é bastante diferente, no sotaque e entonação, do falado em Portugal e outras antigas colônias portuguesas. Algumas pessoas afirmam que os brasileiros, atualmente, falam o "brasileiro", da mesma forma que os americanos podem dizer que falam "americano" e não inglês. Muitos brasileiros falam o alemão e o italiano, especialmente nas cidades do sul do país, por influência da colonização.

UM PAÍS ABERTO PARA O NOVO

Poucos lugares do mundo possuem o grau de abertura para o novo como o Brasil. A base dela é justamente a democracia racial que se construiu ao longo dos séculos. Oculto pelo preconceito racial de parte da elite, que vigora de maneira muito mitigada (se comparado por exemplo aos Estados Unidos ou à Europa), este costume permitiu a construção de uma democracia política efetiva num País que tinha tudo para não possuí-la.

Sobre a base miscigenada inicial foi montada uma sociedade escravista. Mas que, apesar de escravista, nunca conseguiu eliminar o costume já tornado tradicional - e que podia ser visto a cada dia em filhos de brancos com negros, negros com índios, mulatos com brancos, brancos com índios. Esta gente, condenada como inferior, conseguiu transformar a condenação em identidade, no momento da Independência. E uma identidade tão forte que não houve divisão no território, disputas políticas internas de maior monta. Pelo contrário, a Nação foi construída com base em arranjos que muitas vezes pareciam disparatados aos olhos europeus - e mesmo a muitos brasileiros - mas que funcionam até hoje de maneira um tanto inusual.

O desejo de democracia no Brasil se traduz, desde o século passado, numa arraigada crença na necessidade de se distribuir o poder a partir de mecanismos de representação política. Desde 1823 há eleições nacionais no Brasil, e desde então com uma abertura para o registro de eleitores incomum mesmo para os padrões das democracias européias. O Congresso Nacional, diga-se o que disser dele, funciona com a regularidade de um relógio há 175 anos. Somente em três ocasiões, em toda a história do País, deputados eleitos não completaram seus mandatos. A força do Congresso é tamanha que nem mesmo a ditadura militar dos anos 60 pôde prescindir dele. Até os ditadores sabem que o Brasil é ingovernável sem representantes eleitos.

A força do Congresso existe porque está ancorada numa grande força social. A sociedade de escravos foi capaz de se transformar, absorvendo uma imensa quantidade de imigrantes e, mais que isso, fundindo-se com eles. O hábito de considerar atraente qualquer possibilidade matrimonial, independente de origem étnica, conseguiu prevalecer sobre a tendência ao fechamento, que marcava a maior parte dos grupos imigrantes. E assim como absorve pessoas de fora sem perder sua identidade, o Brasil absorve empresas. A primeira empresa de capital estrangeiro do País instalou-se em 1825, e funciona até hoje. Nunca uma empresa de propriedade de estrangeiros teve qualquer alteração em seu regime de propriedade fora dos estritos termos da lei.

Essas são apenas algumas das conseqüências da estruturação fundamentalmente democrática do País. O Brasil é uma das últimas províncias da terra onde ninguém é estrangeiro, onde é possível mudar um destino sem perder a identidade. E é essa, justamente, a característica que faz com que muitos o chamem de "país do futuro": desde a Colônia (1500-1822), passando pelo Império (1822-1889) e durante a República (1889 até hoje), a globalização é parte da natureza de cada brasileiro. Talvez agora o Brasil possa ser visto como semente de uma realidade cultural onde o orgulho de grupo não está acima da possibilidade de aceitar o novo.

 O clima- Fonte Embratur

O clima varia de acordo com a altitude e latitude do lugar. As estações são exatamente opostas às da Europa e Estados Unidos, exceto na região norte do País.

A média de temperatura anual é de, aproximadamente, 28ºC na região norte e de 20ºC no sul.

Existem locais, no sul do País, que chegam a temperaturas negativas, inclusive com geadas e neve. No Rio de Janeiro, em pleno verão, a temperatura chega a atingir 40ºC.

O Brasil, dada sua vasta extensão territorial, de dimensões continentais, possui uma tipologia climática variada. Além de sua extensão, outros fatores influentes nos diversos climas brasileiros são as condições de temperatura, altitude, pressão e proximidade com o oceano. Esta grande diferenciação climática do país resulta, por sua vez, em paisagens vegetais bastante variadas, o que faz do Brasil um dos países detentores do ecossistema mais variado e complexo no mundo.

O território brasileiro está dividido em faixas climáticas: 92% do território localiza-se entre a linha do Equador e o Trópico de Capricórnio. Portanto, pode-se dizer que o clima brasileiro é predominantemente tropical, ainda apresentando faixas equatoriais e sub-tropicais (zonas temperadas) distribuídos entre os 8% restantes do território. A predominância de altitudes mais baixas ao longo do território nacional acarretam em temperaturas mais elevadas. As temperaturas médias predominantes são superiores a 20 °C.

Inicialmente, o Brasil é um dos únicos países no mundo a apresentar a chamada floresta equatorial (ao lado do Congo, na África), circunscrita ao clima equatorial. Este clima prevalece na região da Floresta Amazônica, apresentando características como temperaturas médias que oscilam entre 24 e 26 °C.

O clima tropical atua nas regiões do Planalto Central, além de áreas do nordeste e do sudeste brasileiros. Este clima é caracterizado por duas estações quentes distintas por ano, apresentando temperatura média superior a 20 °C.

Nas regiões mais altas circunscritas pelos planalto atlântico no sudeste, e ainda na regiões ao sul de Mato Grosso do Sul e ao norte do Paraná, o clima predominante é o chamado tropical de altitude. Este tipo de clima é caracterizado pelas médias de temperatura oscilantes entre 18 e 22 °C.

O chamado clima tropical atlântico predomina em praticamente toda a faixa litorânea brasileira, estendendo-se desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul. Tal clima tem por temperatura média anual uma faixa de variação entre 18 e 26 °C.

O clima semi-árido estende-se pelos territórios correspondentes ao sertão nordestino, incluindo o vale do Rio São Francisco, até o norte do estado de Minas Gerais. Em contrapartida, as temperaturas médias anuais correspondem às maiores no território brasileiro, oscilando por cerca de 27 °C.

A região de climas mais frios no Brasil corresponde à faixa territorial situada abaixo do Trópico de Capricórnio , abrangendo os estados sulistas, com exceção do norte do Paraná. O clima subtropical destas regiões apresenta temperaturas médias inferiores a 20 °C. Tal região circunscrita a essa faixa climática apresenta os invernos mais rigorosos do país, sobretudo nas áreas de maior altitude, onde inclusive podem ocorrer nevascas.

 Culinária no Brasil          fonte EMBRATUR

Neste imenso país que é o Brasil, temos uma rica culinária regionalizada, quase impossível de ser generalizada em um território marcado por diferenças tão grandes. A comida de uma região soa exótica para outra região dentro do mesmo País. Muitas vezes, as frutas nativas são desconhecidas dos próprios brasileiros. Um bebê urbano pode tomar suco de kiwi todos os dias e passar a vida sem provar um mingau de tapioca com açaí, sem ver um araçá, um cumbucá, um sapoti, um jenipapo.

Nossos colonizadores não descobriram aqui uma cozinha desenvolvida, mas o impacto do meio ambiente, dos novos ingredientes, logo se fez sentir. O português se junta ao índio e dois vértices culinários se encontram. As mandiocas, as frutas, as pimentas, a caça e a pesca vão se misturando com graça ao azeite de oliva, ao bacalhau seco, aos ensopados, à doçaria.

O colonizador começa a trazer escravos africanos a Salvador, capital da Bahia, para as plantações de cana-de-açúcar. Incorporamos imediatamente o azeite de dendê, o coco, o camarão seco e outras coisas, formando o trio: aborígine, português e africano, que viria a caracterizar nossa cozinha.

É claro que cada região tem suas características, marcas do passado e geografia que determinam sua comida típica, comidas de dia de festa, como as dos santos na Bahia, das festas juninas, de Reis, dos jejuns e tudo o mais. É comida a ser encontrada nas festas, é claro, ou nos restaurantes especializados em comida típica.

Cada região tem sua comida festiva, mas a feijoada, de origem carioca, é considerada por muitos o prato brasileiro mais típico e até fonte de inspiração para poesias como "Feijoada à minha moda", de Vinícius de Morais. É oferecida com freqüência a visitantes que se encantam com a panelada de feijão preto de caldo grosso, cozido com uma grande fartura de carnes salgadas, defumadas e frescas. Geralmente se serve o feijão separado, numa vasilha, e as carnes em outra. Os acompanhamentos são couve picada bem fina com um pouco de alho e de óleo, farinha de mandioca ou farofa (que é a farinha passada na manteiga), e fatias de laranja bem frescas. Cada um faz seu prato como quer, mas ninguém deixa de precedê-lo com a famosa caipirinha, bebida nacional, feita de "cachaça", limão e açúcar.

No entanto, cortando o Brasil de Norte a Sul, há um rio, um fluxo: a comidinha de todo dia, a básica, a do almoço e do jantar que varia dentro de uma gama muito mais limitada, sofrendo poucas mudanças de um lugar para o outro.

Qual seria, então, o cardápio de um dia típico de casa brasileira de classe média?
Café da manhã: café com leite, pão com manteiga. Querendo mais, um pedaço de queijo-de-minas fresco e uma fruta, como mamão ou laranja. Ou o café da manhã do interior de Minas, nos anos 20, evocado por Pedro Nava, nosso grande memorialista:
"(...) Com queijo-de-minas para picar e deixar amolecendo dentro do café fervente. Pão alemão fofo e macio, cheiroso ao partir, como um trigal. Pão de Provença em forma de bundinhas, e que se dividia arreganhando as duas nádegas. E o cuscuz de fubá doce feito em metades de latas de queijo do reino furadas a prego e onde a mistura cozia em cima do vapor de uma panela. Já do jardim se sentiam os cheiros do café, do pão, do fubá, do açúcar mulatinho."

O almoço e o jantar são parecidos. Refletem os produtos da estação comprados em feiras ou supermercados.

Uma característica especial é que os pratos são colocados na mesa ao mesmo tempo, a não ser a sopa, que precede a refeição, e a sobremesa, que a completa. O cardápio é quase sempre um arroz solto, um feijão mulato ou preto com caldo grosso, carne, ave ou peixe, uma salada verde, um legume cozido e um bolinho frito ou pastel. Ao lado, a farinheira com farinha de mandioca, ou uma farofa um vidro com pimenta em conserva ou molho de pimenta.

No jantar pode aparecer uma sopa, e as mais apreciadas são a sopa de feijão e a canja de galinha com arroz, esta, panacéia sagrada pronta a resolver todos os problemas, desde o aleitamento materno a náuseas existenciais.

A sobremesa pode ser um doce com queijo (também uma singularidade brasileira) ou frutas, ou tudo isto ao mesmo tempo.

Tanto o almoço como o jantar são seguidos de um cafezinho.

Entre o almoço e o jantar pode existir um lanche ou merenda, que ora é um café com bolo ou biscoitos, ora um suco, ora qualquer coisa fisgada da geladeira ou comida em pé num bar de esquina perto do serviço.

Os tempos de hoje já não permitem as ceias e as merendas caprichadas, mas no interior, nestas horas, ainda somos grandes tomadores de mingau. O mingau tem uma cara bem brasileira, cara de coisa negra misturada com portuguesa, ou, quem sabe, só nossa, mesmo? Mingaus ralinhos, mornos, de caneca, doces, mas não muito, com uma pitadinha de sal para equilibrar. O de fubá, com um quadrado de manteiga por cima e uns cubos de queijo-de-minas por dentro, fazendo um fio comprido até a boca. O de aveia, mais encorpado, só um punhado de aveia e leite. O de maisena, terno e doce, só leite, maisena e açúcar, servido em xícara, polvilhado de canela.

Os brasileiros adoram uma categoria de comida que pode ser levada à boca com as mãos e que se acaba em uma ou duas mordidas. São os salgadinhos. Precedem um jantar ou almoço, como aperitivos, ou até formam o cardápio inteiro de um casamento, batizado ou aniversário. São, com freqüência, seguidos pelos docinhos, tudo pequeno e chamados assim, carinhosamente, pelo diminutivo.

A comida de rua, aquela que vive ao ar livre, à porta das igrejas, nas praças, nas calçadas, em tendas ao longo das praias, também foi e é muito apreciada pelos brasileiros de todas as classes sociais. É possível fazer uma boa refeição, Brasil afora, andando em volta de fogareiros, carrinhos, tabuleiros. É o acarajé baiano, o milho cozido, a cocada de fita, o tacacá, o pastel de feira, o churrasquinho. Em primeiro lugar, disparado, o pastel. De carne soltinha, com azeitona - pouca carne, para que, sacudido, faça um barulho de chocalho. De queijo, um enorme retângulo - com o queijo, objeto de desejo, lá, na última mordida, já começando a endurecer. O de palmito, bendito na sua umidade, todos eles fritos na panela de mil frituras. E para acompanhar, garapa (caldo de cana) moída na hora, gelada, doce, doce.

Nos botequins sempre existe alguma coisa para tentar, nem que seja só um ovo pintado de vermelho. Nas padarias, torresmo bem grande, crocante, embrulhado em papel pardo para viagem. Fatias de pernil com bastante molho, dentro de pão francês. Coxinhas de galinha com osso, muito mais saborosas do que as outras. Podem ser de camarão. Pão com mortadela respingada de limão. Lingüicinhas fritas, manjubinhas torradas.

Em todos os bares de rua, os sucos de frutas, chamados de "vitaminas" e que podem variar ao infinito, misturando mangas e acerolas, abacaxis, bananas e leite, laranjas e goiabas e, como bebida alcóolica, a brasileiríssima batida, que é cachaça misturada com gelo picado, fruta e açúcar.

Esta comida de rua forma um mosaico interessante das preferências do povo.

O visitante, estranho à terra, poderá se assustar com a comida de restaurantes e hotéis, nas áreas mais densamente povoadas do País, como São Paulo e Rio de Janeiro. O nível é internacional e, principalmente em São Paulo, pode-se encontrar a cozinha de quase todos os lugares do mundo, de boa qualidade e a preços até razoáveis, por causa da diversidade de imigração. Pode-se realmente viajar gastronomicamente pelo globo sem deixar os bairros de São Paulo. A comida italiana é naturalmente a mais apreciada e dizem até que a pizza brasileira é melhor do que a napolitana. Os chineses foram os primeiros a apresentar uma comida exótica e, prontamente aceitos, hoje têm cadeias de fast food e comida para viagem. Os restaurantes japoneses, por muito tempo desconhecidos, tornaram-se moda há alguns anos e chegaram para ficar. A nova geração já não saberia viver sem um sushi. Os franceses fizeram de São Paulo o seu reduto, muitos se casaram com brasileiras. Comer bem, em bons restaurantes em São Paulo, não é barato, mas é muito fácil. A cidade já pode ser considerada um dos grandes centros gastronômicos do mundo.


Cultura e Religião do povo Brasileiro Diminuir Fonte Aumentar Fonte
O povo brasileiro descende de uma mistura de raças. Colonizadores portugueses, nativos e escravos africanos (na maioria originários de Yoruba e Quimbundu que, nos dias de hoje, correspondem a Nigéria, Benin e Angola) constituíram a base racial. Colonizadores franceses e holandeses também estiveram no nordeste do Brasil. No século XX, massas de imigrantes alemães, italianos, poloneses e japoneses acrescentaram novos elementos a essa mistura. Os brasileiros são, talvez, o povo mais miscigenado racialmente.

Formação do Povo
Participam da formação do povo brasileiro pessoas da raça branca, vindas da Europa; da raça negra, originárias da África; e da raça amarela, os indígenas nascidos no Brasil. A miscigenação é intensa desde o início da colonização. O pequeno número de mulheres brancas entre os colonizadores portugueses os leva a se relacionar com índias ou escravas negras, muitas vezes à força. Essa miscigenação dá origem a outros tipos raciais como o mulato, originado da miscigenação do branco com o negro; o caboclo ou mameluco, originado da miscigenação do branco com o amarelo; o cafuzo, originado da miscigenação do negro com amarelo. Os povos que vem mais tarde para o Brasil, apesar de terem em muitos casos permanecidos em comunidades fechadas, também se miscigenam.

Imigrantes
O número de imigrantes no Brasil sempre foi maior do que o número de emigrantes. A imigração começa oficialmente quando Dom João VI promulga a lei que permite a posse de terras por estrangeiros, em novembro de 1808. O objetivo da lei é facilitar a ocupação do sul do país garantindo um território que despertava interesse dos castelhanos. Há interesse também em "branquear" a pele da população, na época majoritariamente negra. A presença dos imigrantes provoca mudanças na vida do país. Eles introduzem novos produtos e técnicas de cultivo, a noção de pequena propriedade, a economia de subsistência e as pequenas indústrias domésticas (têxtil, alimentícia, de couro e de cerâmica).

Principais correntes - Os povos que mais imigraram para o Brasil são os alemães, austríacos, húngaros, eslavos, espanhóis, italianos, japoneses, sírios, libaneses e suíços alemães.

Religião
Não existe uma religião oficial no País. Quase 88% dos habitantes do Brasil são católicos. Contudo, aproximadamente vinte milhões de católicos também praticam algum tipo de culto ritual de origem africana. Existem ainda pelo menos cinco milhões de protestantes, entre os quais se incluem um número importante de luteranos, metodistas e episcopais e judeus. A maioria dos indígenas professam religiões tradicionais. A separação entre a Igreja e o Estado é formal e completa.